20 May 2009

Baterás duas vezes e eu abrirei
e não quererei acreditar que sejas tu.
Entrarás num andar que desconheces
e que é feito apenas para sobreviver.
E aí me encontrarás, quem sabe
porque estranho desígnio. Entrando
na sala de jantar poderás ver o teu retrato
e os nossos livros. Soará o Nocturno.
Folhearás, quem sabe, Virginia Woolf.
Virei atrás de ti com o desejo
de sentir no meu rosto os teus cabelos.
Sentar-te-ei com infinita ternura
num dos velhos sofás compartilhados
(onde estudavas nos últimos tempos
um longo monólogo de mulher
solitária — o que nunca foste). Espiarei
os teus olhos, o triste sorriso
dos teus lábios amáveis, entreabertos,
e tudo acabará com um abraço
que será o primeiro. Deixará de haver
passado ou futuro. Tudo será lógico.

E este poema nunca terá existido.





feliu formosa
1994

amsterdamse bos

o fim de semana passado fomos finalmente ao bosque de amesterdao.
o dia estava cinzento e chuvoso, no fim do passeio estava mais encharcada que sei la' o que.
no entanto o parque estava completamente vazio, encontra'mos uma colinazinha o que nos deixou muito excitados (e' que neste pai's qualquer eleva,cao faz com que a minha pulsa,cao acelere), e tanto os prados como a floresta irradiavam uma magia e encanto especial... gostei muito e quero voltar.












ha' 11 anos atra's recebi do To' e da Carolina O Mundo de Mafalda - As tiras, os ine'ditos, os testemunhos. um calhama,co com cerca de 600 pa'ginas. ja' o devo ter lido duas ou tres vezes. adoro a mafalda, o filipe, a susana, a liberdade, o gui e o manel e o meu querido miguelito. desta vez para ale'm do bacalhau e do requeijao pedi 'a minha mae para trazer os meus amigos argentinos

fim de semana em fami'lia