terra incognita

que delicia!



ja tentei por aqui o trailer umas mil vezes e nao sei porque nao aparece.. decidi pelo menos postar algumas imagens porque este filme nao passou despercebido. where the wild things are

na ilha

20 January 2010




à porta do zacarias

19 January 2010

















Uma grande amiga com uma sensibilidade fora do comum. Nao sei como pude esquecer-me de falar do blog e loja dela por aqui... Mea culpa! :)

scott kelly


Antes do almo,co preciso de dizer que ontem fomos a um concerto de Scott Kelly aqui em Haia e por mais que uma vez sorri, engasgei-me, espantei-me, arrepiei-me com a voz e som deste gajo. e' preciso dizer que alem de no's deviam estar mais 20 pessoas o que tornou o concerto super inti'mo :) nao resisti e comprei esta serigrafia da banda que ele faz parte e no fim ate' fala'mos com ele e pedimos para assinar :) yeee

a minha nova serigrafia! yay

revisoes

tenho andado a rever algumas das minhas escritas. a remontar o puzzle de palavras. este foi o resultado.

*

TWO

He took everything he would miss and put it on top of the car: flowers; snails; dead leaves and some snakes. He tried to take my arm but I didnt let him. He looked at me, wondering why I wouldnt let go of my arm, and asked: Who are you? In silence I answered I am you and my voice said I've come to say goodbye.

*****

Within the violence of the room we fell asleep
and in the darkness of four walls we were others.
Not to break the glacé sugar of your skin
during the night I didn't touch you.
Your eyes lost all the colours
and your hands became red with strenght.
In the night our bodies were rivers
running towards the floor, empty and dry in ruin.

We woke up without water and without salt
to find out we can still cry.


*

e estas foram as traducoes (meio apressadas) que fiz

*

DOIS

Ele pegou em todas as coisas que iria sentir falta e po-las em cima do carro: flores, caracois, folhas mortas e algumas cobras. Tentou pegar no meu braco mas nao o deixei. Olhou para mim, intrigado porque nao o deixei levar o meu braco, e perguntou-me: Quem es tu? Em silencio respondi Eu sou tu e a minha voz disse Vim para dizer adeus.


****

Dentro da violencia do quarto adormecemos
e no escuro das quarto paredes fomos outros.
Para nao quebrar o acucar glace da tua pele
durante a noite nao te toquei.
Os teus olhos perderam todas as cores
e as tuas maos tornaram-se vermelhas em forca.
Na noite os nossos corpos foram rios
correndo para o chao, vazios e secos em ruina.

Acordamos sem agua e sem sal
para descobrir que ainda podemos chorar.


*

neve


ja encontrei a maquina fotografica mas ainda nao tive tempo para fazer fotos da neve que por ca tem caido... fica uma antiga que encontrei pela web de uma das ruas principais de haarlem a uns aninhos atras.
ontem inspirada pelos campos nevados que vejo no caminho para o emprego escrevi este pequeno poema no comboio.


the white snow that covered your body didnt melt away with the sunrise
your body stood there and you didnt move

you didnt touch me you didnt hold me you didnt

please do.